Calibraçao

Na analise química é praticamente impossível obter resultados analíticos sem quaisquer erros. Ainda que seja habilidoso o analista, existem erros sistemáticos que são ocasionados por falta de calibração dos equipamentos e erros aleatórios, os quais não se têm uma forma conhecida de erradicar ou minimizar. Para tanto, é preciso tomar o máximo de cuidado para minimizar estes erros referentes a analise química.
É necessário que qualquer analista saiba utilizar e distinguir os aparelhos volumétricos de modo a reduzir os erros associados a determinações. Em um laboratório são basicamente dois tipos de aparelhos volumétricos: Os calibrados para conter um determinado volume e o outro para transferir determinado volume dentro de certos limites de precisão. Todas as vidrarias volumétricas apresentam aderência de fluido nas paredes internas, mesmo que esteja limpo e seco. Porem, essas vidrarias são fabricadas de modo a escoar o liquido considerando esse fluido aderente às paredes internas da vidraria de forma a minimizar os erros associado a esta aderência. Contudo, é precisa ter certeza do verdadeiro volume a ser escoado por uma determinada vidraria volumétrica que se pretende utilizar e para isto é realizada a calibração.
Calibração, nada mais é, do que o conjunto de operações que tem o intuito de conhecer o real valor que será medido por um instrumento sobre condições especifica. As vidrarias passiveis de calibração são: Balão volumétrico, pipetas e buretas. Uma calibração ideal é feita em atmosfera de vácuo, pois nesta, não se tem potenciais problemas associados a fenômenos naturais, por exemplo. Além disto, essa calibração ideal é realiza em 3,98 graus célsius. Porem, essas condições são muito difíceis e por conta disso as vidrarias são calibradas a temperatura de 20 graus célsius, sendo assim, quando utilizadas em temperaturas diferentes, estas escoam e/ou contem um volume diferente da sua capacidade nominal e, por conta disto, devem ser expostas a uma nova calibração