calendario celta

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O calendario celta da Europa continental mais coñecido é o calendario galo de Coligny. Descuberto en Coligny, Francia, hoxe atópase exposto no museo do pazo das artes galo-romano de Lión (entón chamada Lugdunum) a uns 77 km. de Coligny. Data do século I BCE, cando o imperio romano impuxo o uso do Calendario xuliano na provincia romana da Gallia Lugdunensis. O calendario está gravado nunha placa de bronce, hoxe fragmentada (créese que foi obxecto de rotura ritual sagrada).

O calendario de Coligny é un intento de conciliar os ciclos da lúa e o sol, considera as fases da lúa como base de cálculo, e tódolos meses comezan coa mesma fase luar.

O calendario usa unha regra matemática para manter un calendario normal de 12 meses sincronizado co ciclo luar, engadindo un mes extra cada 2 años e medio. O calendario de Coligny rexistra un ciclo de 62 meses luares de 5 años (tamén chamado gran ano celta, cando se sincronizan de novo os ciclos do sol e a lúa), dividindo cada mes en 15 días de luz (medio ciclo luar), e 15 días de escuridade (o outro medio ciclo luar).

A data do inicio do seu uso e descoñecida, a súa correspondencia cos calendarios dos celtas insulares (Eire e Bretaña) suxire que algunhas das formas lingüísticas e os cálculos implícitos poden datar de tempos proto-celtas, aproximadamente do 800 a. C.. O calendario Coligny efectúa unha complexa sincronización dos ciclos solar e luar, mantendo un alto grado de sofisticación.

Termos calendáricos nas linguas celtas[editar | editar a fonte]

Moitos calendarios e termos de cálculo de tempo actuais manteñen termos utilizados nas linguas medievais e modernas celtas. Foron tomados prestados do latín e reflicten a influencia da cultura romana e do cristianismo sobre os celtas insulares (Eire, Bretaña, Illa de Man, Cornualles). As palabras prestadas inclúen os nomes dos meses Januarius (irlandés antigo Enáir, galés Ionawr), Februarius (irlandés antigo Febre, galés Chwerfror), Martius (irlandés antigo Mart, galés

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