caldo de cana
A cana-de-açúcar é cultivada em todas as regiões geográficas do Brasil. O seu cultivo continua crescendo em áreas próximas às usinas e em dezenas de novos empreendimentos que estão sendo instalado nas últimas safras, em áreas do oeste de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, norte e nordeste brasileiro. A tecnologia aplicada no setor agrícola canavieiro é notável e inclui vários fatores como: desenvolvimento de variedades para ambientes e manejos específicos, métodos de preparo e conservação do solo, desenvolvimento de plantio e colheita mecanizada e aplicação de técnicas gerenciais específicas na produção (DINARO-MIRANDA et al., 2008).
A produção de etanol de cana de açúcar, fonte energética natural, limpa e renovável, tem evoluído nos últimos anos. Esta expansão teve uma fase muito importante na década de 70, com o Proálcool. Naquele período houve a consolidação da tecnologia de produção deste combustível, bem como o envolvimento das grandes montadoras com o projeto e do desenvolvimento das tecnologias dos automotores específicos para álcool (APTA 2013).
Apesar de a produção de etanol a partir da sacarose ser um processo bem estabelecido no Brasil, com os menores custos, a maior produtividade e o melhor balanço energético do mundo, ainda há espaço para crescimento e redução de custos. Existem ainda diversas possibilidades de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação para o aperfeiçoamento da produção de etanol a partir do caldo da cana, elevando-se os rendimentos de conversão e a produtividade global do processo (PACHECO, 2013).
A fermentação alcoólica consiste na transformação de carboidratos em etanol e gás carbônico através do metabolismo anaeróbio, no entanto, outras substâncias como o glicerol e ácido acético são produzidas em quantidades menores. Os substratos utilizados na fermentação alcoólica são altamente variáveis e podem ser constituídos por produtos de açúcar, como caldo de cana-de-açúcar,