Cafeína
Schimidt B, Robersts RS, Davis P et al
N Engl J Med 2007;357:1893-1902 (November 8)
Realizado por Paulo R. Margotto, Prof. do Curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF www.paulomargotto.com.br pmargotto@gmail.com
A metilxantinas (aminofilina, cafeína e teofilina) tem sido usadas há mais de 30 anos no tratamento da apnéia da prematuridade, mas na ausência de adequados dados quanto a eficácia e segurança. Também é incerto se as metilxantinas têm efeitos a longo prazo no desenvolvimento e crescimento. A cafeína no presente momento é uma das 10 drogas mais usadas na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais. Apesar de grande uso de cafeína e de outras metilxantinas, estas drogas têm sido avaliadas em poucos e pequenos estudos e por um curto tempo. Assim, é incerto se estas drogas têm efeitos a longo prazo no desenvolvimento e crescimento. As metilxantinas são inibidoras dos receptores de adenosina e atem sido demonstrado que adenosina protege o cérebro da insuficiência energética e da morte celular durante a hipóxia e isquemia experimentais em vários modelos animais. Os autores conduziram um ensaio grande, internacional (Canadá, Reino Unido e Austrália), randomizado, controlado com grupo placebo de cafeína para a avaliação da eficácia e segurança da metilxantina na terapia da apnéia da prematuridade nos recém-nascidos (RN) de muito baixo peso. Em estudo anterior, o resultado a curto prazo com o uso da cafeína ficou evidenciado que a cafeína reduziu a taxa de displasia broncopulmonar. No entanto, informações a curto prazo ao insuficientes para avaliar o benefício geral e os riscos de intervenções comumente realizadas nas Unidades Neonatais. O objetivo primário do presente estudo foi determinar se o uso