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BRASÍLIA
Rosiane Ap. Soares S. Moreira1
“A criticidade pode não operar milagres nem revoluções da noite para o dia, mas ela pode levar o sujeito a enxergar o avesso das coisas”
Ezequiel Theodoro da Silva2
Introdução
Este artigo discute resultados do projeto de pesquisa mais amplo “Desenvolvendo um método inovador para o ensino de leitura e produção de textos na Universidade de Brasília: a reescrita de textos”, coordenado pelas Professoras Doutoras Viviane de Melo Resende, Viviane
Ramalho e Juliana Dias (RESENDE & RAMALHO, 2006; RESENDE & RAMALHO, no prelo). O foco do
Projeto é o desenvolvimento de um método que envolve os processos de leitura e produção de textos, baseado na reescrita de textos e capaz de tornar alunos e professores mais reflexivos e conscientes, fazendo com que percebam a produção de texto como um processo sobretudo social, superando a visão do texto como um produto isolado e acabado. O projeto conta com um
Laboratório de Textos, vinculado ao Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas
(LIP) e apoiado por recursos do Reuni (Programa de apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais). O Laboratório oferece espaço físico adequado para atendimento a estudantes matriculados/as nas disciplinas de texto da Universidade de Brasília, tais como Leitura
e Produção de Textos, Português Instrumental, Prática de Textos , Oficina de Prática de Textos, dentre outras, que atendem, em sua maioria, a estudantes do primeiro semestre de cursos de
Graduação, como: Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Geociências, Geografia, dentre outros, além das várias habilitações do curso de Letras. O Projeto tem como uma das referências principais os conceitos sobre processos de produção textual propostos por Marcuschi (2008).
Entendendo a produção textual como uma atividade contínua, interativa e complexa de produção de