Cada dedo cada som flauta
INTRODUÇÃO: Este livro traz na maior parte do repertório a criança como criadora, com métodos inovadores, criados por Tereza Castro a partir de uma experiência de pesquisa em educação musical, desenvolvida nos últimos 20 anos. O Repertório utilizado no livro, apresenta alguns ícones da tradição oral brasileira.
A autora valoriza cada momento vivenciado em sua experiência musical com os alunos agradecendo a todos que se abriram para esta rica experiência com a música e a fizeram crescer no convívio e interação com o universo infantil.
Cada Madeira, Cada som
Há muito tempo as primeiras flautas eram feitas de ossos, porque era difícil talhar a madeira com a delicadeza necessária. Usou-se a argila e depois a madeira.
Foram feitas flautas doces de vários tipos e tamanhos. Assim os sons iam mudando.
As primeiras flautas doces foram conhecidas através de estátuas e pinturas das igrejas e palácios (século XIII). Inicialmente essas flautinhas eram apenas apitos.
Nos vários países onde a flauta doce se desenvolveu, recebeu nomes diferentes:
Itália – flauto dolce
Países de língua inglesa: recorder
Franceses: flute à bec
Alemães: blokenfluten (flauta de bico e flauta de bloco)
Cada tamanho de flauta, um som
A flauta faz parte do grupo dos instrumentos de sopro porque o ar do nosso sopro se transforma em som.
Sopranino é a menor de todas
Soprano é a que usamos neste livro
Contralto é um pouco maior que soprano
Tenor
Baixo
Grande baixo é a maior de todas.
Cada sopro, cada som
A flauta doce é considerada um ótimo instrumento para estudar. Seria difícil fazer tantas flautas de madeira, uma boa solução para esse problema foi o uso da resina pois elas podem ser lavadas com água e sabão.
Cada povo, cada música
Encontra-se nesse livro algumas músicas inventadas pela autora e por algumas crianças, músicas compostas há muitos séculos e também outras bem conhecidas, da nossa música popular e da tradição oral.
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