Cabotagem
É a navegação entre portos marítimos de um mesmo país, sem perder a costa de vista.[1] A cabotagem contrapõe-se à navegação de longo curso, ou seja, aquela realizada entre portos de diferentes nações.
O termo é derivado do nome de família do navegador veneziano do século XVI Sebastião Caboto, que explorou a costa da América do Norte ao margeá-la, da Flórida à foz do rio São Lourenço, no atual Canadá. Na América do Sul, Caboto, ao serviço da Coroa de Espanha, adentra o rio da Prata, pelo litoral, em 1527 em busca da mítica Serra da Prata, numa expedição que prolonga até1529, sem lograr o seu objetivo. Por causa desses feitos na navegação costeira e em sua homenagem, a estratégia de navegação costeando o litoral recebeu o nome de cabotagem.
Existe ainda o termo "cabotagem internacional", o qual é utilizado frequentemente para designar a navegação costeira envolvendo dois ou mais países, exemplo Brasil e Uruguai. O transporte de cabotagem foi muito utilizado na década de 1930 no transporte de carga a granel, sendo o principal modelo de transporte utilizado quando as malhas ferroviária e rodoviária apresentavam condições precárias para o transporte.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Governo Federal,[2].
As principais vantagens da navegação por cabotagem são:
• Menor custo unitário;Menor índice de avarias; • Menor índice de sinistros; • Redução do desgaste das malhas rodoviárias; • Redução de acidentes nas estradas; • Menor consumo de combustíveis; • Menor índice de poluição.
Dentre as principais desvantagens, pode-se citar:
• Baixa frequência; • Concentração de volumes em embarque único; • Aumento dos estoques.
Cabotagem no mundo
Em cada país, a Cabotagem segue leis próprias. Como exemplo, nos Estados Unidos ela deve ser realizada por embarcações construídas e documentadas no próprio país, sendo que 75% da tripulação e proprietário devem ser