CA de pulmão
Câncer de Pulmão
Epidemiologia, Etiopatogenia,
Diagnóstico e Estadiamento Clínico
Planejamento
Computadorizado
Heloisa Carvalho
Joel Gonçalves
Anatomia topográfica x planos de tratamento
Marcos Davi Lemos de Mello
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Câncer de Pulmão
Epidemiologia, Etiopatogenia ,
Diagnóstico e Estadiamento Clínico
Heloisa A. Carvalho
ANATOMIA REGIONAL
PAPEL DA RADIOTERAPIA
São referências anatômicas para o planejamento da radioterapia dos tumores de pulmão: a fúrcula e o manúbrio esternal, o apêndice xifóide, as clavículas, músculo esternocleidomastoideo, cintura escapular e espaços intercostais, anteriormente. Na região dorsal, a apófise espinhosa de C7, as escápulas e os rebordos costais.
Os tumores de pulmão geralmente se originam nos brônquios e invadem o parênquima adjacente bem como a pleura, parede torácica e estruturas mediastinais.
A disseminação linfática ocorre via rede linfática do parênquima, drenando para o hilo homolateral e a seguir linfonodos do mediastino.
Tumores dos lobos superiores ou médio drenam para os linfonodos paratraqueais do mediastino superior, médio e sub-carinais. Os lobos inferiores apresentam drenagem linfática para o mediastino inferior também. Apenas os tumores de sulco superior com invasão de parede ou do lobo superior podem apresentar via de drenagem direta para a fossa supraclavicular homolateral.
A disseminação hematogênica é freqüente, sendo os principais focos de metástases o cérebro, ossos, pulmões, supra-renais e fígado.
Topograficamente,
os pulmões encontram-se na caixa torácica, em íntima relação com o esôfago, medula espinhal e coração.
De acordo com a localização do tumor e os volumes a serem irradiados, especial atenção deve ser dada a esses órgãos.
Carcinoma de pulmão não de pequenas células (CNPC)
Indicações e seleção de pacientes
O tratamento deve ser individualizado para cada caso e sua intenção baseada em fatores