Business intelligence discutindo origens e conceitos
Discutindo origens e conceitos
A necessidade de cruzar informações para realizar uma gestão empresarial eficiente é uma realidade tão verdadeira quanto no passado o foi descobrir se a alta da maré iria propiciar uma pescaria mais abundante. O interesse pelo Business Intelligence (BI) vem crescendo na medida em que seu emprego possibilita às corporações realizar uma série de análises e projeções, de forma a agilizar os processos relacionados às tomadas de decisão. É o que defende Howard Dresner, vice-presidente da empresa Gartner e detentor da paternidade do termo. Assim como ele, os norte-americanos ganharam fama pelo desenvolvimento das modernas ferramentas de BI.
Mas em termos de registro histórico, Yves-Michel Marti, cientista, professor e fundador da Egideria, uma das maiores empresas européias de consultoria em Business Intelligence, clama para o Velho Continente o berço e a aplicação pioneira do conceito de BI. Segundo Marti, a tradição dos países europeus é repleta de referências. Em seus estudos sobre economia inteligente, um dos exemplos citados destaca que no final do século XVI, quando a Rainha Elizabeth I, visando ocupar os territórios conquistados, determinou que a base da força inglesa fosse “informação e comércio” e solicitou ao filósofo Francis Bacon que inventasse um sistema dinâmico de informação, o qual foi amplamente aplicado pelos ingleses.
A evolução da TI
Pela ótica da tecnologia, a era que podemos chamar de “pré-BI” está num passado não muito distante – algo entre trinta e quarenta anos atrás –quando os computadores deixaram de ocupar salas gigantescas, na medida em que diminuíram de tamanho e, ao mesmo tempo, as empresas passaram a perceber os dados como uma possível e importante fonte geradora de informações decisórias.
No entanto, naquela época ainda não existiam recursos eficientes que possibilitassem uma análise consistente desses dados para a tomada de decisão. Era possível reunir informações de