business angel
(Américo Simões, Viseu)
Da ideia à fase industrial e comercial, entre o conceito e o protótipo, um conjunto complexo de actividades - registo de patentes, aquisição de licenças, constituição da equipa, procura de novos sócios - assume desde logo um espaço que arrisca bloquear financeiramente o aparecimento do projecto uma vez que os primeiros momentos de vida de um produto ou serviço nunca estão garantidos e o consumidor geralmente não é uma pessoa benevolente que tolera o defeito ou a ausência de uma falha, pois tem a tendência de comparar a novidade ao que já existe e de exigir uma melhoria consequente do produto ou do serviço prestado.
Por sua vez até há bem pouco tempo o criador de uma empresa era uma pessoa isolada, que tinha os seus primeiros contactos não com os seus potenciais clientes, mas sim com os seus amigos, familiares ou os gerentes dos bancos a quem tinha de vender a sua ideia ou mais concretamente o seu plano de financiamento. Porém, actualmente o acesso a diferentes formas de financiamento torna-se cada vez mais uma aposta fundamental no desenvolvimento de uma empresa, em todas as etapas, mas especialmente na criação, uma vez que o início condiciona a sua própria sobrevivência.
Nesse sentido é minha intenção chamar a atenção dos leitores para as vantagens que se encontram associadas a uma figura que dá os seus primeiros passos na economia portuguesa e a quem os anglo saxónicos designaram por Business Angels, uma vez que os mesmos podem assumir uma alternativa extremamente importante face ao financiamento tradicional proveniente das entidades bancárias.
Refira-se, aliás, que esta alternativa é cada vez mais tida em linha de conta nas economias mais evoluídas - EUA, França, Reino Unido entre outros – onde os empreendedores obtêm não só capitais adequados ao financiamento do crescimento do seu negócio mas, fundamentalmente, o Capital
Conhecimento resultante do