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RESUMO

O estado brasileiro passou de oligárquico patrimonial para estado democrático em cem anos, tendo como economia um capitalismo globalizado ao invés de agrícola mercantil, contudo este intenso processo de industrialização não o tornou desenvolvido em essência, visto que encontramos resquícios de um estado patrimonial e autoritário, portanto vemo-nos um estado pós-industrial, não um estado totalmente desenvolvido. Com isto a sociedade de novos burgueses e trabalhadores se diversificaram tornando-se pobres, senão miseráveis em meio a crises deste desenvolvimento, causando anos de estagnação da renda por habitante, tendo por motivo uma rápida transição do patrimonialismo ao estado gerencial.
O ESTADO OLIGARQUICO E PATRIMONIAL
O Estado de 1900 é ainda oligárquico em que uma pequena elite de senhores de terra e de políticos patrimoniais dominavam o pais. Para Raymundo Faoro o poder politico do Estado está concentrado em um estamento aristocrático-burocrático de juristas, letrados e militares, que derivam seu poder e renda do próprio Estado, para ele o estado não é dominado por uma elite de terras, mas sim, entende que um estamento originalmente aristocrático formado pela nobreza decadente oriunda de Portugal que perde as rendas da terra e que, depois, vai se tornando cada vez mais burocráticos, sem perder seu caráter aristocrático, retira do Estado sua subsistência, com isso passa de senhorial para patrimonial, pois não retira mais sua renda da terra, mas sim do patrimônio do Estado, que acaba se confundindo com opatrimônio de cada um de seus membros.
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O ESTADO AUTORITARIO E BUROCRATICO
A primeira republica será um período de transição, pois seu golpe militar pretendia a participação da classe média, como seria as próximas que lhe sucederam, mas a participação popular não foi presente ao golpe, conforme salienta José Murilo em que não se existia uma população civil brasileira. com a pouca duração dos militares no governo e com a eleição de Prudente