BURRHUS FREDERIC SKINNER
Biografia
Skinner nasceu em 20 de março de 1904, em Susquehanna, Pensilvânia, onde viveu até ir para o colégio. Frequentou o mesmo ginásio onde seus pais haviam estudado. Gostava da escola e chegava primeiro todos os dias. Gostava de construir coisas e passou anos tentando construir uma máquina de movimento perpetuo. Interessava-se também pelo comportamento dos animais.
Matriculou-se no Hamilton College de Nova York, a conselho de um amigo da família, mas Skinner declarou que nunca se adaptou à vida de estudante e que em seu ultimo ano era um rebelde declarado. Instigava trotes e ataques verbais aos professores e à administração. Essa revolta e desobediência continuaram até o dia da graduação em que o diretor alertou que se não comportasse, não colaria grau.
Formou-se em inglês, recebeu a chave simbólica da Phi Beta Kappa e manifestou o desejo de tornar-se escritor. Tinha escrito poemas e histórias quando criança e, em 1925, em um curso de redação, o poeta Robert Frost fez comentários favoráveis sobre seu trabalho. Então, Skinner dedicou-se a escrever e decidiu que não tinha “nada importante a dizer”. A ausência de sucesso como escritor deixou-o desesperado que pensou em procurar um psiquiatra. Considerou-se um fracasso, estava com a auto-estima abalada e desapontado no amor.
Leu sobre John B. Watson e Ivan Pavlov, e decidiu transferir seu interesse literário pelas pessoas para um interesse mais cientifico. Inscreveu-se a pós-graduação de psicologia em Harvard, em 1928, embora nunca houvesse estudado psicologia antes, segundo ele “para fugir de uma alternativa intolerável.” Doutorou-se três anos mais tarde. O tema de sua dissertação, que vislumbra a posição que defenderia por toda sua carreira, de que um reflexo não é senão a correlação entre um estímulo e uma resposta.
Após vários doutorados, Skinner lecionou nas Universidades de Minnesota (1936-1945) e na de Indiana (1945-1947). Em 1947, retornou a Harvard. Publicou em 1938,