burocracia
A ocupação de um cargo burocrático é uma profissão, que tem natureza devedora, ou seja, não é simples fonte de renda ou troca de serviços, se trata da aceitação de uma obrigação específica de administração fiel em troca de uma existência segura, diferenciando do contrato livre de trabalho. O funcionário esta à serviço do objetivo da estrutura burocrática. O tipo puro de funcionário burocrático é aquele nomeado (devido ao mérito) por autoridade burocrática superior (seguindo o regulamento), não sendo eleito pelos governados. Segundo Max, eleições populares podem colocar em risco a qualificação do quadro de trabalhadores, trazendo instabilidade ao funcionamento preciso do mecanismo burocrático. Os salários dos funcionários não são determinados pela função exercida e sim pelo nível hierárquico que ele se encontra.
De acordo com Weber, a administração burocrática segue alguns princípios como a hierarquia de cargos, por exemplo. Entende--se, nessa estrutura, que os funcionários superiores controlam os demais. O autor diz, ainda, que a autoridade hierárquica dá-se em qualquer estrutura burocrática, seja ela pública ou não.
Nas últimas décadas, no Brasil e no mundo, o termo burocracia adquiriu fortes conotações negativas. É popularmente usado para indicar a proliferação de normas e regulamentos que tornam ineficientes as organizações administrativas públicas, bem como corporações e empresas privadas. Mas, este conceito, em diferentes períodos históricos, já possuiu outros significados.
O termo "burocracia" surgiu na segunda metade do século 18. Inicialmente foi empregado apenas para designar a estrutura administrativa estatal, formada pelos funcionários públicos. Eles eram responsáveis por várias áreas relacionadas aos interesses coletivos da sociedade, como as forças armadas, a polícia e a justiça, entre muitas outras.
No século 20, após a criação da União Soviética, o termo burocracia apareceu como uma crítica à rigidez do aparelho