Bullying
Helder Fantin da Silva
Paulo Henrique Mota
Professor Alberto de Souza Bezerra
Resumo Descritivo
Quando criança, muita gente já pode ter se sentido constrangida na escola por ganhar um apelido de mau gosto devido à aparência ou algum tipo de trejeito. O conceito conhecido por bullying estrapolou as paredes da sala de aula e passa a ganhar destaque no ambiente corporativo. No trabalho, esse comportamento, de intencionalmente ridicularizar alguém, pode ganhar contornos mais sérios, chegando ao assédio moral.
Em ambos os casos o que se percebe é uma relação doentia por parte de quem a pratica e variavelmente tem a ver com o poder que quem faz o ataque tem em relação ao atacado. Também o que se percebe em relação ao assédio moral é que de fato existe uma diferença hierárquica em quem o pratica, o que sinalizaria realmente um abuso em virtude de desta "superioridade".
Na maior parte das vezes, as agressões partem de relações dentro do mesmo nível, como de aluno para aluno, e o assédio moral, em contrapartida na maior parte das vezes entre superior e subordinado.
Algumas pesquisas destacam a grande probabilidade de crianças e adolescentes que praticavam o bullying na vida escolar vir a praticar diferentes tipos de assédio ao longo da vida. Isto nos leva a concluir que todo o processo de análise e entendimento do comportamento anti-social começa na infância.
Nos dias de hoje, os profissionais têm que buscar maneiras de resolver os conflitos adequadamente, sem gerar nos envolvidos mais raiva e violência. Nas empresas, é fundamental que o empregado se sinta seguro para expressar suas necessidades, medos e angustias.
Referências
DEJOURS, C. A banalização da injustiça social. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999.
HIRIGOYEN, M. F. Mal-Estar no Trabalho: Redefinindo o Assédio moral. Rio de Janeiro,
3a. ed, Ed. Bertrand Brasil, 2002.
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[ 2 ]. Graduando do Curso de Administração da turma ADN0201 do