Bullying
2. O silêncio da vítima. O rapaz sofre as maiores barbaridades e nada comenta… O pai morreu recentemente e a mãe está deprimida e sofrendo. Para evitar maiores aborrecimentos ele nada diz a ela, esconde tudo que vem sofrendo.
3. O agressor é apresentado como alguém que tem problemas em casa, mas o filme não aprofunda a questão. É visto como líder, com vários seguidores.
4. A impassividade dos espectadores. Em algumas cenas dá para perceber que alguns não concordam com o que se faz com a vítima, mas não tomam nenhuma atitude.
5. A posição da escola. A diretora ou coordenadora não enfrenta o problema, nega-o , não ouve as preocupações da mãe e chega até a colocar a responsabilidade pelo que está acontecendo na mãe. A falta de supervisão no ambiente escolar também é gritante. Não se vê um auxiliar, um funcionário nas dependências da escola, na entrada, na saída, nos corredores.
6. Quando a escola leva uma autoridade para falar sobre bullying, a sensação que tive foi de uma enorme superficialidade, apenas cumprindo uma missão que a escola acha que pode ser importante. Não aprofunda o tema, não há participação dos alunos.
7. Bullying também com uma garota filha de imigrantes, possibilidade também frequentemente apresentada na literatura.
8. A reação agressiva de um vizinho que quer ajudar o garoto provoca ainda mais ira no agressor. A recomendação de educadores e estudiosos é para nunca abordar diretamente o bully.
9. A escola perde uma excelente oportunidade para discutir e envolver os alunos numa reflexão profunda após o trágico acontecimento com Jodi.
Mais não dá para falar, para não tirar a expectativa de quem vai assistir ao filme.
Não gostei do final, ficou tudo meio no