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ESCOLA:_____________________________________________________________ ALUNO(A):________________________________________________N°__________ PROFESSORA:___________________________________________________ QUESTÕES:
1 carvalho e o junco Na beirada de um riacho, espalhava-se um carvalho.
Forte, belo, majestoso, da raiz até o galho.
Bem pertinho ali crescia um caniço, um mato à-toa Era um junco muito fino, a fraqueza era em pessoa.
Lá na sombra do carvalho, pobre junco assim vivia.
Nada tinha pra fazer e era isso que fazia.
“Que matinho mais sem jeito!”, disse orgulhoso o carvalho.
“Não tem flor e nem tem fruto, não tem folhas, nem tem galho!”
“Mil perdões se eu lhe incomodo e perturbo sua altivez. Não sou mato, sou um junco...”, respondeu com timidez.
“Isso pra mim é o mesmo, se é capim, se é junco ou grama.
Pois eu vivo aqui em cima, você não: vive na lama!”
“Eu lhe peço mil desculpas por ser tão inferior.
“Olhe, eu digo que dá pena ver um junco fraco assim. Tão feioso, tão pelado, tão estranho isso é pra mim!”
O matinho ficou triste, até mesmo se ofendeu, e, olhando para cima, decidido respondeu:
“Não estranhe a natureza, que não faz nada por mal.
Nela tudo tem valor, mas nem sempre é tudo igual...”
Foi aí que uma aragem, um ventinho passageiro, soprou leve pelos campos, bem fresquinho, bem ligeiro.
O carvalho, lá em cima, nem prestou muita atenção, mas o junco, coitadinho, viu-se em má situação.
Fraco e fino como era, pelo vento era dobrado, arrastava-se no chão e tombava para o lado.
“Ui, carvalho, me acuda, se não for muito trabalho!”
Lá do alto só se ouvia a risada do carvalho:
“Ah, ah, ah! E a natureza? Fez o vento para quê?
Ah, pois se ela nunca erra, errou quando fez você!”
Muito triste estava o junco quando a tal brisa passou e ficou bem caladinho depois que se endireitou.
E o tempo