Na década de 80, houve um forte retorno ao individualismo, uma corrida frenética rumo ao consumismo, tudo em nome do tal bem-estar econômico. Os maiores representantes dessa época foram os yuppies, jovens, carreirista, repletos de símbolos de status “grifados”, como relógios, carros esportivos, parafernálias eletrônicas e roupas caras. Esses jovens estavam, obsessivamente, empenhados em ganhar o máximo de dinheiro. Suas identidades eram moldadas e aferidas pelo patrimônio liquida e solida que eram capazes de produzir. Com tantas mudanças sociais, culturais, econômicas e políticas, a educação transformou-se de forma veloz e um tanto confusa. Essas mudanças criaram, em pouco tempo, novos valores e novas referências que passaram a ser aplicados na formação educacional dos jovens de então. Diante desse cenário, os modelos do passado entraram em desuso em alguns segmentos, chegaram a decadência e a extinção. Tudo isso gerou um verdadeiro vácuo de valores, o que não se mostrou benéfico para a sociedade como um todo, em especial para as novas gerações. É claro que todas essas transformações, produzidas ao longo do tempo, criaram novos parâmetros e valores e, conseqüentemente, novas referenciais educacionais. Seria um grande equivoco tentarmos transmitir aos jovens de hoje, de maneira mecânica, modelos e comportamentos ultrapassados que estiveram diretamente ligados a momentos sociais vivenciados por outras gerações. Muitos desses modelos não guardam mais qualquer relação com experiências cotidianas da atual geração e, por essa razão, estão destinados a desaparecer. Em vez de criarmos valores totalmente diversificados e radicais, seria mais interessante realizarmos uma profunda e pragmática reflexão, a fim de estruturamos um modelo educativo que busque, ainda no passado, o que o sistema de ensino propiciou de melhque não se lembra do lendário livro do dr. Benjamim Spock denominado Meu for e de mais eficiente, abandonando os métodos arcaicos e de respostas pouco