Bullying
“Sofri pensando no sofrimento das crianças e adolescentes. É preciso que as escolas tomem consciência do bullying e incluam nos seus objetivos educacionais a criação de um espaço de PAZ. Aprender a paz é mais importante que preparar para o vestibular.”
Rubem Alves
Nessa citação, o pensador aborda uma triste (e antiga) realidade social: a violência nas escolas. O bullying é a forma mais comum de violência escolar, e tem tomado proporções cada vez maiores entre crianças e adolescentes. Essa prática não é uma novidade; por toda a nossa vida nós convivemos com alguma manifestação de bullying, por mais sutil que seja. Todos os dias milhares de pessoas sofrem com humilhações, provocações, constrangimentos sem motivo algum; independente de gênero, religião, etnia, orientação sexual ou qualquer outra coisa, a pessoa se torna vítima de bullying simplesmente por não estar de acordo com o estereótipo estipulado pelo grupo, seja por ser muito “feio” ou por ser muito “bonito” conforme seus padrões.
No decorrer desse trabalho vamos entender o que se passa pela mente das pessoas que cometem e que sofrem bullying, como se sentem diante dessa situação e as consequências desse mal, às quais a sociedade está submetida.
O que é bullying
A palavra “bullying” veio do termo inglês “bully” que pode ser traduzido como “valentão” e como verbo, significa “ameaçar”. O bullying é uma situação, geralmente ocorrida dentro das escolas, caracterizada por atos de agressão física e/ou verbal, intencionais e repetitivos que ocorrem sem motivação evidente por parte de um ou mais estudantes causando dor, angústia e constrangimento, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa que não tenha capacidade ou possibilidade de se defender. O mais comum são apelidos pejorativos como forma de humilhar o outro, bem como o abuso de poder, a prepotência, a intimidação e a força física.
O bullying sempre existiu; todos nós, certamente, já fomos vítimas de um bully