Bullying - violência escolar
A cultura da violência envolve, cada vez mais, pessoas mais jovens e, o mais grave, vem sendo banalizada. Pode-se afirmar que a relação entre a escola e a violência envolve 3 aspectos fundamentais: não dá para separar a violência que há na sociedade com o que ocorre na escola, pois, faz parte do cotidiano; a violência não pode ficar resumida a questões de desigualdades, exclusão social, criminalidade, já que está relacionada com a estrutura da sociedade e tem uma dimensão cultural, estando ambas articuladas; a violência na escola não pode ser vista apenas como "de fora para dentro", pois, também é gerada dentro da própria dinâmica escolar (a escola produz violência). O que se entende por violência? Surgem dois extremos nesta abordagem: ou é reduzida a comportamentos violentos (criminalidade, agressão física, etc.), ou se considera toda e qualquer forma de indisciplina como violência. O que se tem como certo é que tanto a violência física (corporal) como a indireta (atinge tanto física como psicologicamente determinada pessoa ou grupo de indivíduos) são manifestações da negação do outro e violação dos Direitos Humanos. Para os professores, em geral, a violência na escola é reflexo daquela que hoje impera na sociedade e, normalmente, não identificam a grande distância que existe entre cultura escolar e cultura social, que se traduz na violência simbólica, que engloba as formas de conceber a avaliação e a disciplina. A presença de pichações, depredações e destruição dos prédios escolares, violência típica praticada por gangues intimida, traz medo e sentimento de impotência por parte dos educadores, já que não conseguem formar cidadãos capazes de raciocinar sobre as conseqüências de seus atos.Também há a questão do narcotráfico, principalmente nas escolas de periferia das grandes cidades, fazendo com que neles impere o sentimento de impotência, medo, desânimo ante a atuação dos traficantes e do controle que eles exercem. A cultura da violência