Bullying metodologia
O fenômeno conhecido como bullying, palavra oriunda do inglês “bully” assemelhando-se ao termo em língua portuguesa como “valentão” ou “machão”, caracteriza-se como um desses obstáculos ameaçadores, com o quadro característico de adolescentes excluídos e discriminados, agredidos e/ou machucados por outra(s) pessoa(s) (LOPES NETO, 2005). O Bullying é devastador podendo vir a afetar a auto-estima e a saúde mental dos adolescentes e crianças. Ocorre em geral quando o “jovem” é mais suscetível ou vulnerável ás agressões verbais ou morais, traduzindo-se como uma forma de exclusão social. Pode desencadear alguns problemas de saúde tais como: anorexia, bulimia, depressão, ansiedade e até mesmo o suicídio.
Descrito como um estressante psicossocial aos adolescentes, o bullying das ações discriminatórias e práticas frequentes de violência de caráter psicológica e verbal no dia-a-dia do ambiente escolar, o que leva o adolescente o adolescente vítima a esse tipo de opressão a sentir medo de interagir com as pessoas em geral, perda de interesse de praticar atividades inerentes a sua idade, se recuar no seu próprio “mundinho”, chegando a desenvolver depressão profunda. Trata-se de um tipo de exclusão social capaz de oprimir, intimidar e machucar aos poucos sem nunca ser declarado. Origina-se de um apelido de mau-gosto, ameaças constantes de agressão ou atitudes de excluir ou desprezar tal indivíduo de determinado grupo, por este não se enquadrar por ser considerado diferente ou estranho. A escola que deve ter um papel importante de sociabilizar os alunos pode torna-se nesse contexto um “campo inimigo” para o mesmo e levá-lo a ser ridicularizado pelo grupo e conseqüente torná-lo mais vulnerável a doenças ditas “da alma”. Encarado por várias gerações como “bobeira de criança”, hoje o fenômeno é uma das maiores preocupações para pedagogos e psicólogos, e em se tratando de acarretar danos à saúde como um todo, o enfermeiro se encarrega também de sensibilizar-se e