Bully Final
Murilo Antonio Zocatelli e Rodrigo Caio de Padula Novaes murilo.zocatelli@gmail.com e rcpnovaes@gmail.com
Desenvolvimento Humano e Aprendizagem – Dr. Mauro Vieira
Resumo
O seguinte artigo apresenta reflexões a cerca de alguns tópicos relacionados ao tema bullying, aproveitando-se de dados e episódios expostos no documentário “Bully” (2011) e na literatura existente sobre o tema. Os casos descritos no longa-metragem se referem à realidade estadunidense e enfatizam tal tipo de violência nos espaços escolares (escola e caminho escola/casa), sendo assim é em relação a esses ambientes que as análises são feitas. Descrevemos brevemente cada caso que o documentário acompanhou e após apresentamos algumas reflexões sobre cinco tópicos (razões, consequências, alvo/autor, tipos de agressões, bem como incompetência e apatia da escola) que foram exemplificados com os casos do longa de acordo com sua conveniência.
Introdução
Não é de hoje que o bullying se mostra como um problema real e tão relevante quanto qualquer outro tipo de violência. Porém, ainda existem pensamentos de senso comum que, em alguma medida, travam a possibilidade de um debate que dê a importância que o problema merece, como a ideia de que bullying ajuda a ‘formar caráter’ da criança, ou mesmo que a culpa é da criança vítima por não se defender. Sendo que “Geralmente, há uma desigualdade de poder entre o agressor e o alvo, que não encontra um modo eficiente para se defender” (Olweus, 1993). Observando tal cenário se faz necessário cada vez mais esforços em relação ao tema para esclarecimento e queda dessas barreiras, levando a um debate produtivo. Entretanto, os trabalhos devem indicar diretrizes reais a serem tomadas. E com base nisso que o presente artigo foi feito, dando luz ao tema e questionando o que deve ser feito frente a isso. Conceituando o bullying podemos dizer que o fenômeno “se refere à prática sistemática