Bulling
Diariamente, alunos do mundo todo sofrem por causa do Bullying. A palavra bullying é de origem inglesa e é utilizada para descrever comportamentos agressivos e de intimidação no ambiente escolar. Trata-se de uma violência que vem disfarçada de “brincadeira”, intencional e repetitiva gerando sérias conseqüências ao desenvolvimento psíquico e a auto-estima das crianças.
O bullying pode ser físico, verbal ou psicológico. Empurrões, intimidação, chantagem, fofocas, apelidos, risadinhas, humilhação, discriminação são alguns exemplos de agressões. Muitas vezes são aceitas pelos pais e professores como “coisas de crianças”, mas o que realmente ocorre é que as vítimas, em sua maioria, por medo e vergonha sofrem silenciosamente.
Em decorrência desse sofrimento surgem problemas sérios sendo necessário recorrer a tratamento psicológico e psiquiátrico na tentativa de reverter a situação de pânico, depressão, ansiedade, estresse, baixa auto-estima, evasão escolar entre outros. Em determinados casos as vítimas ficam com seqüelas que repercutem por toda a sua vida, em outros, o fim pode ser trágico levando ao homicídio ou suicídio.
Os autores dessas ações, por sua vez, são crianças que precisam ser acompanhadas pelo educador e orientador da escola, pois podem vir a se tornar adultos com atitudes de risco, criminosas e violentas. Quando necessário, pais e alunos devem ser encaminhados aos profissionais de saúde.
É imprescindível que a escola, educadores, pais e sociedade reconheçam que o bullying existe, faz muito mal a nossas crianças e que não seja aceito com passividade.
As escolas devem trabalhar a prevenção do bullying com as crianças nos primeiros anos de escola, e diante de algum caso ocorrido a escola deve reunir os alunos envolvidos e suas famílias. É fundamental estabelecer uma parceria entre escola, educadores e pais, cada um assumindo sua parcela de responsabilidade e comprometimento na luta