Buling
Seus efeitos são capazes de efetivamente desarmonizar as dimensões cognitiva, corporal, simbólica e orgânica, acarretando um conflito entre as questões internas e externas ao sujeito. Os estragos emocionais, sociais e psicológicos graves gerados têm força suficiente para impedir que o sujeito tenha um envolvimento saudável e propício com o objeto de conhecimento.
Embora seja evidentemente estudo da psicopedagogia, o bullying deve receber também devida importância de todos os profissionais que atendem à criança, tais como psicopedagogo, psicólogo, pedagogo, psicanalista, dentre outros, todos com o objetivo de fortalecer a estrutura emocional do sujeito e possibilitar que suas relações inter e intrapessoais sejam bem (re)estruturadas.
Ademais, a escola e a família, como contribuintes do surgimento e desenvolvimento do bullying, por sua forma de atuação, também devem ser responsáveis pela sua prevenção e pelo seu fim, o que demanda conscientização efetiva do seu papel no processo da estruturação do sujeito.
Portanto, trata-se de um trabalho de combate em equipe, em que cada um deve oferecer uma contribuição eficaz. Evidente que não se trata de algo fácil, não somente, e principalmente, por se tratar de seres humanos - fato que atinge a individualidade, estruturas familiar, social, educacional arraigadas, etc. - mas porque o próprio fenômeno começou a ser estudado cientificamente há pouco tempo.
Ainda há muito a ser explorado, elaborado, simbolizado sobre o bullying, a começar pela própria questão nominal, a qual, no Brasil, continua sem tradução do inglês. Qual seria o motivo para que não haja uma palavra ou um termo equivalente em português?
Dessa forma, concluo este artigo deixando-o em aberto, como demonstração explícita de