Budismo
Na Índia no século VI a.C., fundado pelo príncipe Sidartha Gautama (Pali Gautama) que abandona seu palácio ao descobrir o sofrimento físico e espiritual de seu povo, abdica toda a riqueza e glória de seu reino para partir em busca de uma solução para os problemas do homem, torna-se um bramanista e revoluciona todo o conceito desta religião criando o que mais tarde se chamaria de Budismo, o termo vem de Buda, que quer dizer "Iluminado". Seus discípulos escreveram seus ensinos em uma obra conhecida por Tripitaca (Os três Cestos). Cada Cesto forma um grupo de verdades direcionadas para determinados fins. A segunda Cesta em especial é chamada de Dhammapada (Senda da Virtude), nela estão contidos os sermões e provérbios do Buda. Sua doutrina consiste no ensinamento da superação do sofrimento e a conquista do Nirvana (um estado de consciência de plenitude divina) por meio de disciplina mental (meditação) e de uma forma correta de vida. Essa doutrina pregada por Buda (o Iluminado) se fixa em muitos pontos na reencarnação e no dogma do "carma" — a lei de causa e efeito— e está resumida no que ele denominou de "Quatro Verdades e Oito Caminhos para a Libertação".
As Quatro Verdades são: a dor é universal; o desejo (cobiça ou egoísmo) é a causa da dor; a dor cessa quando se sufoca (a segunda verdade) o fogo do desejo; o Caminho do Meio (um meio termo entre o acetismo, a vida comum e a piedade para com todos os seres que sofrem) é a senda libertadora que extingue todo sofrimento. Já o Caminho do Meio divide-se em oito partes ou oito lies caminhos: conhecimento perfeito; a intenção perfeita; a palavra perfeita; a maneira de agir perfeita; a maneira de viver perfeita; a perfeita aspiração à salvação; a memória perfeita; a concentração perfeita. São milhares os livros sagrados (Cânones budistas).