rp e as suas funções
A identidade organizacional como área estratégica de trabalho das Relações Públicas: a marca institucional
Segundo a Professora Susana de Carvalho, nas abordagens feitas sobre “o papel das Relações Públicas”, segundo (Kapferer, 1991) o estudo e gestão da identidade organizacional assentam no conhecimento dos eixos identitários da organização: sua singularidade, unicidade e permanência. Para este autor a identidade da organização resulta de características que são intrinsecamente suas, de características que resultam do seu relacionamento com os públicos e de características que resultam do modo como a organização vê e é vista estes, isto é, a identidade é também impregnada pelo valor daqueles que se relacionam com ela, sejam seus membros ou não. Acompanhando ainda o pensamento de Kapferer (1991), estudar a identidade pressupõe estudar e conhecer os elementos com maior grau de intemporalidade e os de maior grau de temporalidade: a história da organização e, nas palavras do autor, o seu código genético consubstanciam os elementos de maior intemporalidade – só no conhecimento do que é permanente, podemos gerir processos de mudança, isto é, os assuntos eleitos na agenda organizacional, os seus atributos físico-materiais, bem como as lógicas de relacionamento com os seus públicos, ou seja os fatores que permitem o acompanhamento das evoluções tecnológicas e dos públicos, consubstanciam os elementos de maior grau de temporalidade. Segundo o resumo das ideias compiladas da Professora, a figura proposta por Jean-Noël Kapferer parece elucidativa: Para o autor a agenda temática, o físico, a relação é o reflexo nos seus elementos identitários mais efémeros, de exteriorização. O código estilístico faz a ponte entre os dois. É este que permite manter a coerência, a harmonia, ou seja que permite a mudança sem que se perca a permanência. Como afirma o autor “a identidade só se manifesta na mudança”. É da forma como a organização