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A Argentina ilustra bem essa situação, pois a partir de então teve seu sistema de saúde deteriorado, até dezembro de 2001, quando o país entrou em crise profunda. Somente em meados de 2005, com o então presidente Nestor Kirchner (2003-2007), houve uma recuperação do país e, consequentemente, de seu sistema de saúde (BIASOTO et al; 2006).
O desafio a ser superado atualmente é a descentralização exacerbada que ocorreu, já que em cada comuna e na capital existe um ministério de saúde autônomo que decide onde e como será gasto o dinheiro, dificultando acordos nacionais e internacionais. Outro agravante é que os preços dos planos de saúde privados têm aumentado ao longo dos anos, se tornando abusivos e o serviço de saúde público ainda não se equipara aos padrões estabelecidos pela OMS (BIASOTO et al; 2006). Portanto, o sistema de saúde na Argentina é bastante diferenciado entre as comunas, já que cada uma pode decidir quase que livremente sobre sua política de saúde e seus gastos. Existe ainda a questão do investimento federal, que é bastante polarizado, oferecendo muitos recursos para poucas comunas, sobrando poucos recursos às demais, e a predominância do sistema de saúde privado sobre o público além de haver muito a ser feito no que tange à melhora em seus indicadores de saúde.
Colômbia: Sistema de saúde misto
A partir de 1993, bem como no caso