BRIÓFITAS
- Ibt
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PÓS-GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDADE VEGETAL E
MEIO AMBIENTE
TRABALHO DE ESTÁGIO DE DOCÊNCIA
BRIÓFITAS
Aluna: Juçara Bordin
Orientadora: Dra. Olga Yano
Núcleo de Pesquisa em Briologia
São Paulo, dezembro de 2009
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BRIÓFITAS
Utilizamos o termo “briófitas” para designar musgos, hepáticas e antóceros, ou seja, plantas que possuem um ciclo de vida marcado pela alternância de gerações (gametofítica e haplóide e esporofítica e diplóide), onde a geração gametofítica é dominante (Vanderpoorten
& Goffinet 2009). As briófitas são criptógamas, avasculares, normalmente pequenas (a maioria até 10 cm), com ampla distribuição geográfica (Lemos-Michel 2001). Elas compõem o segundo maior grupo de plantas terrestres, sendo consideradas as pioneiras na transição do ambiente aquático para o terrestre (Vanderpoorten & Goffinet 2009).
No mundo são
conhecidas cerca de 17.900 espécies (Gradstein et al. 2001) e no Brasil, aproximadamente
2.961 espécies (Yano & Peralta 2007).
Antóceros, hepáticas e musgos formavam o filo Bryophyta, pois se acreditava que os mesmos tivessem um único ancestral comum. Hoje, no entanto, sabe-se que musgos, hepáticas e antóceros não formam um grupo monofilético, mas compõem três filos distintos:
Anthocerotophyta (antóceros), Marchantiophyta (hepáticas) e Bryophyta (musgos)
(Vanderpoorten & Goffinet 2009), (figura 1).
No mundo estima-se a existência de 100 espécies de Anthocerotophyta, 5.000 de
Marchantiophyta e 12.800 de Bryophyta (Gradstein et al. 2001). No Brasil ocorrem 22 espécies de antóceros, 978 de hepáticas e 1.970 de musgos (Yano & Peralta 2007).
A
B
C
Figura 1. A. Anthocerotophyta, Anthoceros, Cruz das Almas/BA, Brasil. Foto: D.F. Peralta. B: Marchantiophyta,
Symphyogyna, Caxias do Sul/RS, Brasil. Foto: J. Bordin. C. (direita): Bryophyta, Paranapiacabaea, Santo André/SP, Brasil.
Foto: D.F. Peralta.
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CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS BRIÓFITAS
- avasculares e