Brincadeiras
Ao decorrer da brincadeira a criança não só desenvolve seus processos motores como também aprende, principalmente, a interagir com a sociedade, por meio do contato e da interação com outras crianças e adultos.
Desde bebê, a criança já brinca e está em constante interação com os adultos. Por meio de muitas descobertas, ela vai aos poucos despertando seus sentidos, descobrindo e reconhecendo o mundo ao seu redor. Assim, por meio do contato com esse mundo, todo o espaço que a cerca é fonte de aprendizagem. (CARDOSO, 2009, p.17).
O brincar ajuda não somente nas questões sociais como também os processos cognitivos (criatividade, imaginação), além de contribuir para a formação de sua personalidade.
Há algumas décadas, as brincadeiras eram essencialmente coletivas e os brinquedos eram, em sua maioria, confeccionados em casa pelos pais de forma artesanal, como por exemplo, bonecas de pano, cavalos, trens e carrinhos de madeiras. Dentre as principais atividades coletivas estavam as brincadeiras de rua, onde as crianças aprendiam a conviver e a respeitar o próximo.
Atualmente, devido a tecnologia e a violência as crianças passaram a brincar individualmente dentro de casa com jogos eletrônicos tanto pelo fato do avanço tecnológico quanto pelo temor dos pais em relação à falta de segurança fora do meio familiar.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Comparar as brincadeiras de antigamente com as atuais torna-se inevitável para exemplificar as principais mudanças ocorridas na sociedade e que afetam diretamente o desenvolvimento comportamental das crianças.
Nos tempos passados e atuais as crianças continuam esperando ansiosamente a hora do recreio. No entanto era comum ver os recreios serem aproveitados para de brincar de roda, cantar, já hoje os contextos são pobres e não favorecem as atividades lúdicas. Isto é reflexo da própria estrutura das escolas que