Brief sobre o caso Sean Goldman

Brief sobre o Caso “Sean Goldman”
Em 1999, o pai americano David Goldman e a mãe brasileira Bruna Bianchi casaramse, em Nova Jersey, e tiveram um filho em maio do ano seguinte. Em 2004, a mãe viajou com Sean Goldman (seu filho) para uma visita de duas semanas a seus pais no Rio de
Janeiro, como lhe era costumeiro.
Entretanto, chegando ao Brasil, ela telefonou ao marido pedindo o divórcio. De acordo com o pai, também teria lhe dito que só veria o filho novamente caso a entregasse sua guarda definitiva. Desde então, o menino vinha sendo mantido ilegalmente no país, já que o pai autorizou a permanência do filho no Brasil apenas até 18 de julho de 2004. A partir dessa data, a mãe foi acusada de cometer o crime de abdução internacional de menor, conforme previsto na Convenção de Haia, do qual tanto Brasil quanto Estados Unidos são signatários. Mediante a recusa do pai referente à entrega da guarda do menor, o mesmo abriu um processo contra a mãe na Suprema Corte do estado de Nova Jersey, onde ela foi automaticamente condenada por contumácia. De modo concomitante, no Rio a mãe conseguiu a guarda definitiva do menor e o divórcio unilateral do pai.
A família da mãe alegou que o pai seria um aproveitador. Pois, não sustentava a casa; nunca solicitou visitar o filho e não atendia suas ligações; aceitou 150 mil dólares em troca da retirada do nome dos ex-sogros do primeiro processo; não tinha renda ou emprego fixos e vivia do ócio; e é portador de uma doença degenerativa, o que o impediria de cuidar da criança.
Divergentemente, por sua vez o pai alegou que as acusações eram mentirosas e de teor manipulador, refutando-as com os seguintes argumentos: o casal tinha vida sexual; esteve no Brasil oito vezes com o objetivo de ver o filho; confirma que fez acordo de 150 mil dólares, para cobrir as despesas da batalha jurídica, e não para vender a guarda do filho; não tem emprego ou renda fixa, mas não vivia no ócio (fazia bicos como modelo e corretor