A África do sul esta posicionada no centro do grupo BRICS em termos de capacidade de governo. No entanto, a correta interpretação desta posição requer um olhar mais atento visto que, a oposição mediana esconde uma tensão entre as individuais dimensões de pesquisa. Por um lado, uma serie de recentes acontecimentos apontam para uma melhoria na capacidade de reforma, embora existam fraquezas significativas. No lado positivo, o governo fez, recentemente, mudanças significativas em seus acordos institucionais, melhorando as suas capacidades de planejamento estratégico. O conhecimento acadêmico é usado pelo governo, e os agentes da sociedade civil e grupos de política. No entanto o governo sul africano continua a mostrar claramente um espaço para melhoria nas áreas de coordenação interministerial eficaz, da elaboração de política e na área de comunicação. Nas áreas chaves de política de educação e de mercado de trabalho, a África do sul ainda mostra fraqueza evidente. O crescimento das frações políticas dentro do sistema e os níveis de corrupção, clientelismo e neopotismo tem um impacto ainda mais negativo. Alem disso, os fundos, em nível sub- nacional e local não são utilizados suficientemente de forma eficaz. Para a África do sul, os BRICS são vantajosos sob todos os aspectos. A impossibilidade aparente de concordância entre os membros dos BRICS sobre temas vitais ao mesmo tempo fragiliza e fortalece o bloco. Como não há a perspectiva de ação conjunta sobre nada que de fato interesse, os países têm mais liberdade para dialogar e para argumentar em teoria e, assim, exercer influência ideológica internacional. A entrada da África do sul no grupo provocou discussões sobre quem mais poderia aderir a ele com o tempo e aumentar o seu capital político. Fala-se da Turquia, a quem a alternativa de ingresso na União Européia parece definitivamente fechada a que, a exemplo dos demais integrantes dos