BRICS - Brasil-Rússia-Índia-China-África do Sul O termo BRIC foi criado em 2001 pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O´Neil, a partir do estudo intitulado “Building Better Global Economic BRICs”. O termo refere-se a letra inicial dos quatro países participantes: Brasil, Rússia, Índia e China. Em abril de 2011, foi adiciona a letra "S" em referência a entrada da África do Sul (em inglês South Africa). Desta forma, o termo passou a ser BRICS. O BRICS é utilizado como categoria de análise nos meios econômico-financeiros, empresariais, acadêmicos e de comunicação. É um agrupamento incorporado à politica externa de todos os países pertencentes ao grupo. O peso econômico do grupo é considerável visto que entre 2003 e 2007, o crescimento dos quatro países representou 65% da expansão do PIB mundial. Em paridade de poder de compra, o PIB dos BRICS já supera hoje o dos EUA ou o da União Europeia. Em 2003 os BRICs respondiam por 9% do PIB mundial, e, em 2009, esse valor aumentou para 14%. Em 2010, o PIB conjunto dos cinco países, totalizou US$ 11 trilhões, ou 18% da economia mundial. Considerando o PIB pela paridade de poder de compra, esse índice é ainda maior: US$ 19 trilhões, ou 25%. Desde sua criação em 2001 até 2006 os BRICS não estavam reunidos por mecanismos que permitissem a articulação entre eles. O conceito referia-se apenas à existência de quatro países que individualmente tinham características que lhes permitiam ser considerados em conjunto, mas não como um mecanismo. Isso mudou a partir da Reunião de Chanceleres dos quatro países organizada à margem da 61ª. Assembleia Geral das Nações Unidas, em 23 de setembro de 2006. A partir deste momento Brasil, Rússia, Índia e China começaram a trabalhar juntos, coletivamente. Assim passou a existir um grupo atuante no cenário internacional. Como agrupamento, o BRICS tem um caráter informal. Não tem um documento constitutivo, não funciona com um secretariado fixo nem tem fundos destinados a financiar