Breve resenha sobre as chuvas do rio de janeiro 2011
Em janeiro de 2011, enchentes e deslizamentos de terra atingiram a região serrana do estado do Rio de Janeiro. A serra do mar, que vai do Rio Grande do Sul até o estado do Espirito Santo, funciona como uma barreira. As chuvas ficam concentradas nesta cadeia de montanhas próximas ao Oceano Atlântico.
A serra fluminense pertence a este grupo de montanhas, que possuem sua formação geológica suscetível a deslizamentos. As suas encostas íngremes geram erosão e as rochas possuem a cobertura de uma fina camada de terra.
Os deslizamentos têm causas básicas, efetivas e deflagradoras onde todas se juntam para gerar os desastres. A chuva ela deflagra o solo, logo este solo pode deslizar a qualquer momento de chuva intensa. A vazão dos rios da serra foi outro fator importante para a tragédia, já que estes rapidamente se enchem com as chuvas. Ocorreram 5 tipos de deslizamentos na serra fluminense:
A corrida de massas, detritos ou lama, o deslizamento da Parroca, o deslizamento tipo Catarina, o deslizamento tipo Rasteira e o deslizamento tipo vale suspenso. * A corrida de massas, detritos ou lama: As águas dos rios que passam por essas regiões aumentaram muito em intensidade e velocidade, causando a erosão das margens. Acrescida de detritos acumulados ao longo do percurso, a água causou o a exposição e até mesmo o movimento leve de blocos de pedras. Em alguns momentos, o movimento das águas era interrompido por barreiras de detritos que se formavam naturalmente, criando um reservatório de água. Quando o reservatório se rompia, o rio tomava o seu curso com mais velocidade ainda, gerando um efeito cascata. * Deslizamento da Parroca: Confundido por muitos moradores das regiões atingidas como terremoto devido ao choque de terra e ao barulho produzido, o deslizamento na Parroca, ocorre quando o escorregamento de terra do topo de um local muito íngreme atinge o solo na superfície, provocando um deslizamento em sequência. * Deslizamento tipo