Breve Introdu O Sobre A Terceira Lei Da Termodinamica
Se a entropia de cada elemento em algum estado cristalino for tomada como zero, no zero absoluto de temperatura, cada substância tem uma entropia finita positiva, mas, ao zero absoluto de temperatura a entropia pode se tornar zero, no caso de substâncias cristalinas perfeitas. Esta versão prevê não só que variação de entropia irá chegar a 0 K, mas a entropia em si também chegará à zero, desde que o cristal tenha um estado fundamental com apenas uma configuração. Com o desenvolvimento da mecânica estatística, a terceira lei da termodinâmica passou de uma lei fundamental a uma lei derivada de leis mais básicas.
A lei básica da qual é derivada principalmente é a definição estatístico-mecânica de entropia de um sistema de grande porte: S - S0 = kb . ln W em que S é a entropia, kB é a constante de Boltzmann, e W é o número de microestados consistentes com a configuração macroscópica. A contagem de estados é a partir do estado de referência do zero absoluto, o que corresponde a entropia de S0.
Em outras palavras, a entropia de uma substância pura se aproxima de zero quando a temperatura se aproxima do zero absoluto e é zero na temperatura de zero absoluto. A lei, portanto, fornece um ponto de referência para a determinação do valor da entropia.
Esta lei foi rediscutida em 1930, quando Franz Simon coloca em xeque levantando questionamentos acerca do vidro, para o qual não se aplicariam os princípios. Segundo o princípio, a entropia seria zero para sistemas em equilíbrio termodinâmico. Uma possível justificativa para isto é de que o vidro não seria um sistema em equilíbrio termodinâmico. Simon também contesta, em 1937, que a terceira lei se aplicaria somente a cristais puros.
Até hoje não há uma certeza absoluta se é uma lei ou uma