Breve História da Assistência Social
Intimamente à prática de caridade no Brasil. Dependiam de iniciativas voluntárias e isoladas de auxílio aos pobres e desvalidos. Estas iniciativas partiram das instituições religiosas que, sob o ponto de vista da moral cristã, direcionavam seus cuidados, oferecendo abrigos, roupas e alimentos, em especial às crianças abandonadas, e aos velhos e doentes em geral. Na virada do século XIX, o sistema de proteção social se constituiu nos marcos do ano 1930, período em que a condição de vida da população operária nos centros urbanos era de pauperização, processo este, que era impulsionado pela industrialização. Logo, para o desenvolvimento econômico, torna-se necessária a importação de capitais, maquinários, infraestrutura para instalar um complexo exportador, a imigração dos trabalhadores livres, ou seja à formação de mão-de-obra assalariada, a qual, para sobreviver deve vender a sua única mercadoria, que é a força de trabalho.
Na década de 30, o Estado assume a competência das ações assistenciais, dando continuidade as ações que a igreja fazia de forma de benesse, favor, de forma compensatória, uma vez que ele atendia os interesses da classe dominante, ele precisava dar respostas ao empobrecimento da população. A “questão social”, passa a ser reconhecida, entretanto os direitos são vinculados à relação capital e trabalho e a assistência se destina aos segmentos mais pobres da população.
Com Getúlio Vargas foram criadas importantes instituições assistencialistas que transfiguravam as conquistas e direitos em benesses, pois tratava-se direito com favor.
Desta forma, a LBA política de Governo