brechas na lei
Lendo uma revista de serviços, deparei-me com uma estória que dizia assim:
O advogado no leito de morte pede uma bíblia e começa a ler avidamente. Todos se surpreendem com a conversão daquele homem ateu, uma pessoa pergunta o motivo e o advogado responde: – Estou procurando uma brecha na lei.
Pus-me a refletir sobre a lição contida nessa estória e gostaria de desafiá-lo a meditar um pouco comigo:
Temos acompanhado com grande revolta muitos casos jurídicos que tem abalado a Nação, cujo desfecho nos deixam embasbacados. Na testa do sujeito está estampada a palavra “culpado”, todas as evidências apontam para condenação certa, mas eis que, de repente, o advogado encontra a tal da brecha na lei que isenta seu cliente da pena e o põe nas ruas como um cidadão inocente. Claro que a lei tem brechas porque é feita por homens e por melhores que sejam esses juristas, ainda são homens limitados e falhos. Sempre há alguém que supera a sagacidade de outrem e acaba encontrando uma falha na lei que lhe permite sustentar sua tese, favorecendo-o. Mas e a Bíblia, a Lei divina, há brechas nela? Não! É certo que não! Por se tratar de um livro divinamente inspirado, cremos na sua infalibilidade: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (2 Timóteo 3:16).
O nobre advogado de nossa estória ilustrativa certamente estava acostumado a encontrar brechas na lei durante toda a sua vida, mas no momento de sua morte, ao abrir o Livro dos livros, não encontrara nada que pudesse respaldar sua vida longe de Deus e isentá-lo da condenação eterna. É nesse ponto crucial da existência humana que todos teremos que encarar a realidade diante do grande Juiz.
Imaginemos uma situação: Se após a sua morte, ao chegar diante de Deus, Ele lhe perguntar: “Por que deveria deixá-lo entrar no céu?” qual seria sua resposta? Veremos que na Lei Divina não há brechas que deixem um só