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Militarismo

Ditadura militar no Brasil
Durante a Ditadura, mesmo com a censura, a cultura brasileira não deixou de criar e se espalhar pelo país e a arte se tornou um instrumento de denúncia da situação do país. Dos festivais de música despontam compositores e intérpretes das chamadas canções de protesto, como Geraldo Vandré, Chico Buarque de Holanda e Elis Regina. No cinema os filmes eram retratados de maneira as quais mostravam a perda de seus direitos mínimos.

Alguns exemplos de filmes:
Cabra-Cega
Pra Frente, Brasil.
Batismo de Sangue
Dois córregos

Durante o período da ditadura militar que assolou o país, e principalmente após a publicação do Ato Institucional Nº 5 (AI-5) que dava totais poderes ao governo e retirava dos cidadãos todos os direitos, muitos cantores, compositores, atores e jornalistas foram “convidados” a deixar o Brasil. À repressão a produção cultural perseguia qualquer ideia que pudesse ser interpretada como contrária aos militares, mesmo que não tivesse conteúdo diretamente político.

Artistas que foram exilados
Caetano Veloso
Caetano Veloso:
Após ter uma série de suas composições censuradas pelo regime militar, em dezembro de 1968 Caetano foi preso com o parceiro Gilberto Gil. Ambos foram acusados de terem desrespeitado o hino nacional e a bandeira do Brasil. Os dois músicos foram soltos apenas em fevereiro do ano seguinte. Depois de liberados da prisão, Caetano e Gil fizeram um show de despedida, em julho de 1969...

Gilberto Gil:

Logo após a apresentação, os dois partiram para o exílio na Inglaterra, acompanhados de suas mulheres. Os dois casais se estabeleceram em Londres, no bairro de Chelsea, e a cidade serviu de inspiração para uma série de composições. A dupla retornaria ao Brasil apenas em 1972.

Oscar Niemeyer:

Membro do Partido Comunista Brasileiro desde 1945, o arquiteto foi perseguido pelo governo após o golpe. Impedido de trabalhar