Brasileiro
Novo Acordo Ortográfico Descomplicado (Parte V) – Uso do Hífen
Tem se discutido muito a respeito do Novo Acordo Ortográfico e a grande queixa entre os que usam a Língua Portuguesa em sua modalidade escrita tem gerado em torno do seguinte questionamento: “por que mudar uma coisa que a gente demorou um tempão para aprender?” Bom, para quem já dominava a antiga ortografia, realmente essa mudança foi uma chateação. Quem saiu se beneficiando foram os que estão começando agora a adquirir o códigoescrito, como os alunos do Ensino Fundamental I.
Se você tem dificuldades em memorizar regras, é inútil estudar o Novo Acordo comparando “o antes e o depois”, feito revista de propaganda de cosméticos. O ideal é que as mudanças sejam compreendidas e gravadas na memória: para isso, é preciso colocá-las em prática.
Não precisa mais quebrar a cabeça: “uso hífen ou não”?
Regra Geral
A letra “H” é uma letra sem personalidade, sem som. Em “Helena”, não tem som; em “Hollywood”, tem som de “R”. Portanto, não misture um prefixo com “essa gente”. * pré-história * anti-higiênico * sub-hepático * super-homem
Então, letras IGUAIS, SEPARA. Letras DIFERENTES, JUNTA.
Anti-inflamatório neoliberalismo
Supra-auricular extraoficial
Arqui-inimigo semicírculo sub-bibliotecário superintendente
O “R” e o “S” são letras pra lá de valentes, feito Rambo e Super-homem. Por isso, se a juntarmos com uma vogal (“uma moça”), eles ficam “tão machos” que se dobram: suprarrenal ultrassonografia minissaia antisséptico contrarregra megassaia
Entretanto, se o prefixo terminar em consoante (macho igual a eles), não se unem de jeito nenhum.
Sub-reino
ab-rogar sob-roda ATENÇÃO!
Quando dois “R” ou “S” se encontrarem, permanece a regra