Administração
Por Édiner Antônio Carissimi para o RH.com.br
A Teoria de Liderança Contingencial enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações. Tudo é relativo; tudo depende das variáveis que influenciam nos negócios empresariais, com uma característica de mudança constante, demonstrando que a realidade de ontem é a incerteza de hoje.
Em meados da década de 60, do século XX, Fred Fiedler apresentou a Teoria Contigencial. E, no final deste período, Kenneth Blanchard e Paul Hersey surgiram com o conceito de liderança situacional, introduzindo alterações no modelo de liderança.
O aspecto mais revolucionário da Teoria da Liderança Situacional é a crença de que não há um estilo de liderança que seja melhor do que os restantes, tudo depende da situação. Este estilo de comando gira em torno das pessoas e do ambiente de trabalho, valorizando os indivíduos e as suas emoções mais do que as suas tarefas ou objetivos.
O papel do líder formal nas organizações é definir metas, bem como, planejar, administrar o tempo, treinar e desenvolver a equipe, potencializando as habilidades e delegando atividades. Assim como, mantendo um clima de alta produtividade, em que as pessoas tenham sua motivação incrementada para a busca e a superação de metas, desenvolvendo assim lideranças informais ou situacionais dentro de grupos de trabalho, o que colabora para a administração empresarial.
O líder contingencial permite que os próprios funcionários falem sobre as decisões que afetam os seus objetivos e a forma como realizam os seus trabalhos, estimulando a flexibilidade e a responsabilidade. Ele ouve as preocupações dos colaboradores, aprendendo o que deve fazer para manter o moral em alta. Por outro lado, como os trabalhadores podem expressar opinião na fixação de suas metas e nas avaliações de processos, tendem a ser realistas sobre o que pode ou não ser atingido.
Neste ambiente, os papéis das lideranças mudam, passando de uma performance estilo