brasil
By Bruno Costa 20230111 e Thaís Morgatto
Criado com a expectativa de tornar as economias do Cone Sul mais competitivas no sistema internacional e mais interdependentes, o Mercosul mostrou ser durante a década de 90 uma força motriz da América do Sul, afinal agrega as duas maiores economias da região, Brasil e Argentina. No entanto, no final da primeira década e início da segunda do século XXI nota-se que a estratégia adotada pelo bloco e por seus membros separadamente não vem sendo a melhor alternativa, principalmente, pelo fato de limitar acordos em separado, dependendo da voz uníssona para ratificação. Essa unissonidade vem isolando seus assinantes da cadeia global de produtividade e comércio, mas, o maior afetado por esse isolamento é Brasil. E a permanência desse gigante tem sido posta em xeque por alguns especialistas econômicos, visto a falência desse sistema.
Ao priorizar as relações terceiro-mundistas o Brasil perde cada vez mais mercado internacional, enquanto, países como Chile, Colômbia e Peru estão se sobressaindo no progresso sul-americano. Mesmo sendo a sétima economia do mundo o Brasil está a parte dos grandes tratados e se limita ao Mercosul e OMC, ambos órgãos estagnados. Ao mesmo tempo vemos a criação de acordos entre a União Europeia e EUA, EUA e Ásia-Pacífico e UE e Ásia-Pacífico, nesses dois últimos os três países latinos citados acima estão integrados; além do mais, o papel da China na economia global é um fator preocupante para a inserção do Brasil.
Para piorar a situação internamente temos a falta de uma modernização e de diversificação da indústria nacional que atrasam o comércio externo, o qual é fortemente atrelado a indústria, em especial a automobilística, e ao agrobusiness. Exportamos grandes quantidades de commodities para a China e priorizamos a exportação de bens de consumo para a falida Argentina, pois é mais cômodo, já que não enfrentamos concorrência em solo portenho, todavia, a entrada de