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A independência da América espanhola
No decorrer do século XVIII, o sistema colonial implementado pelos espanhóis na América passou a sofrer importantes transformações, fruto do envolvimento metropolitano nas guerras europeias e da crise da mineração
O elemento que destravou o processo de ruptura colonial foi a invasão das tropas de Napoleão Bonaparte sobre a Espanha; no entanto é importante considerar o conjunto de alterações ocorridas tanto nas colônias como na metrópole, percebendo a crise do Antigo regime e do próprio sistema colonial, como a Revolução Industrial e a revolução Francesa.
A resistência à ocupação francesa iniciou-se tanto na Espanha como nas colônias; netas a elite criolla iniciaram a formação de Juntas Governativas, que em várias cidades passaram a defender a ideia de ruptura definitiva com a metrópole, como vimos, para essa elite a liberdade representava a independência e foi essa visão liberal iluminista que predominou.
Assim como o movimento de independência das colônias espanholas é tradicionalmente visto a partir dos interesses da elite, costuma-se compara-lo com o movimento que ocorreu no Brasil, destacando-se:
- a grande participação popular, porém sob liderança dos criollos;
- o caráter militar, envolvendo anos de conflito com a Espanha;
- a fragmentação territorial, processo caracterizado pela transformação de 1 colônia em vários países livres;
- adoção do regime republicano - exceção feita ao México.
A independência do Haiti
Em meio às conturbações que movimentavam a Revolução Francesa na Europa, uma pequena ilha-centro americana era responsável por um dos mais singulares processos de independência daquele continente. Sendo uma das mais ricas colônias da França na região, o Haiti era um grande exportador de açúcar, controlado por uma pequena elite de brancos proprietários de terra, responsáveis pela exploração da predominante mão-de-obra escrava do local.
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