Brasil
Desde a década de 1950 que a Diplomacia brasileira vem lutando para que o Brasil tivesse e tenha um maior espaço econômico na economia e no comércio internacional (apoio ao movimento dos plaises não-alinhados - quer a então URSS, quer aos e, depois, na chamada linha terceiro mundista.
Quando Jânio Quadros renunciou à Presidência daRepública em 1961, o vice Presidente, João Goulart estava na China buscando mercados para a economia brasileira.
Mas, é a partir de 1990, em meio a grave crise econômica, que a globalização teve maior impacto. Nesse período a economia brasileira passava por uma série de crises: déficit público elevado; escassez de financiamento para atividade produtiva e para ampliação de infra-estrutura; inflação (inflação de 80% ao mês no início da década de 1990). Com os governo Fernando Collor (1990/1992), Itamar
Franco (1992/1994) e FHC (1995/2002) houve abertura para capitais e produtos estrangeiros (carros e informática) e as polêmicas privatizações de empresas estatais. Esperava-se, com isso, que o Brasil atraísse muitos dólares de investimento – mas isso só vai correr nos governos Lula entre 2004 e 2008
(crise econômica nos EUA).
O Brasil é um país que atrai investimentos, mas isso não ocorre com outros países, mantidos à margem da economia mundial.. A globalização, portanto, não é a mesma para todos e, mesmo os países incluídos, como Grécia, Itália, Espanha e Portugal estão impondo pesados
sacrifícios às suas
populações, para pagar o financiamento que obtiveram para integrar o mercado comum europeu (União
Europeia). Basta lembrar o seguinte: Os países mais ricos (Estados Unidos, Japão, Alemanha, França,
Itália, Reino Unido e Canadá que formam o G8) produzem de cerca de 56% da riqueza do mundo. Os outros países, reunidos e que somam 85% da população global, produzem os 44% restantes.
Ajuda aos países pobres e em desenvolvimento?
Todos nós já ouvimos falar do Consenso de Washington