brasil
Assim como sucederam os meio naturais os meios técnicos também sofreram uma evolução levando a diversificação da natureza, o que reestrutura toda uma dinâmica. A divisão territorial do trabalho se instala nesse contexto, e o Brasil como arquipélago demonstra que as técnicas e os avanços tecnológicos ou a mecanização e estrutura não se impõe de forma homogeneizada no território fazendo com que manchas se espalhem pelo Brasil que segundo Santos essas manchas são ligadas pelos fluxos pós-industrialização através das ferrovias e das rodovias nacionais, fazendo ainda com que agrave as disparidades regionais. Sendo assim as disparidades regionais são causadas pelos diversos graus de tecnificação nos espaços. Houve vários momentos em que o Brasil conheceu a mudança no grau de tecnificação, Santos e Silveira perfazem esses momentos na obra quando expõe as fases que tiveram sucessões da divisão território como a fase da mineração, do ouro e toda a dinâmica brasileira.
Os autores dividem o Brasil em duas fases distintamente, um período pré- mecânico e o outro em via de industrialização, o período da integração nacional, esse período caracteriza-se sobretudo pela circulação mecanizada, no avanço dos transporte, essa condição levou a outras situações como a hierarquia das cidades, a rede urbana, a industrialização de São Paulo e o desenvolvimento da potencia econômica regional do centro Sul, nesse sentido, aumento de produção de população, porém, com as velhas estruturas sociais. O que os autores vem expor dessa forma é que houve um condição necessária para que as industrias pudessem se estabelecer, e essas condições são evidenciadas quando na década de 40 o Brasil começa a montar através de capital e política exterior em decorrência do desenvolvimento do capitalismo em sua fase industrial concorrencial pavimentar o terreno para a fase de integração