Brasil
A história da Educação Física no Brasil semelha-se a de instituições médicas e militares e com o decorrer do tempo conquistando seu espaço e valor no âmbito educacional e social, este trabalho privilegiou as instituições médicas e o discurso higienista os quais elementos auxiliam a compreensão da educação Física como sinônimo de saúde geral e formação de cultura do individuo. Os médicos contribuíram para a construção de uma nova ordem política, econômica e social, higienistas ocupariam um lugar de destaque, veremos adiante que o pensamento médico higieniza constrói um discurso normativo, disciplinador e moral, em nome da civilização. É notável o grande progresso cientifico da higiene na contenção de doenças, epidemias e do grande índice de mortalidade. A medicina Social trará grande influencia a Educação Física, a Educação Escolar em geral e toda a sociedade brasileira, Rui Barbosa e Fernando de Azevedo expressam um vinculo de seus discursos com os discursos médicos higienistas. De base anatomofisiologica a mortalidade sanitária contendo uma Educação Física higiênica, eugênica e moral desenvolveram-se no Brasil. No Brasil colonial começa as preocupações com a saúde, a higiene e ao corpo dos indivíduos. No continente europeu a ciência por meio de comparações e generalizações comprovava a superioridade a raça branca sobre a negra e também do homem para com a mulher. No Brasil logo a pós a independência criou-se um projeto de eugenização da população brasileira, a elite colonial procurava reforçar a ideia de inferioridade para descriminar os negros como ameaça. A independência e a emancipação dos escravos são processos do capitalismo europeu, tinha como meta estabelecer equilíbrio de força entre as classes divergentes. A Educação Física é valorizada pelas elites e vista por tratar da saúde no âmbito geral de moral ou de educação, formando homens e mulheres virtuosas e vigilantes de suas