Brasil e as crises
Como todos sabem, o Brasil é um país que ainda não ascendeu ao mundo desenvolvido. Houve algumas épocas em que houve essa possibilidade, mas na sequência vieram dificuldades econômicas que levaram a pique essa tão almejada situação na qual o povo brasileiro seria considerado filhos de uma nação rica.
Até 1930, a economia brasileira teve diversas crises. Ainda no Império, teve a maior crise que se tem na história da economia brasileira, a chamada crise do Encilhamento. A crise do Encilhamento foi provocada pela política econômica mal dimensionada de Rui Barbosa, na época ministro da Fazenda do governo provisório de Deodoro, teve como principais conseqüências um rápido crescimento de inflação, um violento arrocho dos salários e um enorme número de falências, principalmente entre as recém-surgidas indústrias, provocadas pela elevação dos juros. Falências, desempregos e baixos salários violentaram grande parte da sociedade brasileira, em especial os setores urbanos nos quais se encontravam as principais bases de sustentação política do grupo que estava no poder; os militares e os setores médios urbanos. O termo, empregado com muita propriedade, refere-se àquele momento da colocação das cilhas, dos arreios, nos cavalos de corrida no hipódromo da cidade do Rio de Janeiro, sob os olhares e especulação dos apostadores.
O nosso país desde o começo da sua independência foi um país extremamente dependente de recursos estrangeiros, seja da Inglaterra, dos Estados Unidos ou de outros países ricos. Além disso, com sua produção dando ênfase á cultura de monocultura, em vários anos a cultura do café chegou a mais de 50% do PIB, quando acontecia alguma coisa com a produção do café a economia entrava em sérias dificuldades.
Ainda em 1930 houve a derrota da chamada República do café com leite, na qual os estados de Minas Gerais e São Paulo se revezavam no comando do país, nesse ano teve a entrada de Getúlio Vargas no poder no quão ficou até 1945,