Muitos anos se passaram sem que as políticas de saúde pública se preocupasse com a Odontologia. Era um tipo de tratamento em que as pessoas se preocupava somente em casos de dor devido a limitação e dificuldade do acesso. A demora do acesso ao atendimento acrescido ainda ao limitado serviço odontológico se resumia em apenas extração dentária, com isso a população tinha em mente a visão de uma odontologia mutiladora. Pensando num meio de reverter esse quadro, o Ministério da Saúde desenvolveu a Política Nacional de Saúde Bucal intitulado Programa Brasil Sorridente, assim em meados de 2004, o programa foi efetivamente iniciado. Trata-se de um programa que objetiva garantir ações no que se refere a saúde bucal entre os quais a promoção, prevenção e a própria recuperação da saúde bucal. A meta é reorganizar a qualificação e a prática das ações e ainda dispensar aos cidadãos brasileiros seja lá qual for a idade de maneira gratuito o tratamento odontológico através do Sistema Único de Saúde (SUS). As ações deste programa está pautado em empliar a aproximação da equipe de Saúde Bucal junto à Atenção Primária à Saúde, implantação de Centro de Especialidades Odontológicas, e o cadastramento de Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias. Para se ter uma idéia, em 10 anos, mais de 1.000 Centros Odontológicos foram inaugurados e mais de 80 milhões de brasileiros já foram atendidos. Tamanha abrangência do Programa Brasil Sorridente, foi considerado, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o maior programa do mundo em se tratando de saúde bucal. Tão importante também é quanto aos profissionais que desempenham suas atividades junto a este programa, uma vez que o Brasil Sorridente é uma oportunidade para esses profissionais de odontologia nas mais diversas áreas tanto para técnicos quanto para cirurgiões-dentistas, sem falar também no fomento econômico resultante da produção de materiais para suprir a demanda do programa. Há de se destacar que existe uma