Brasil Pré-Colonial Iniciada em 1500 a fase pré-colonial do Brasil durou cerca de 30 anos. Depois de descobrir o Brasil os portugueses não colonizaram o território, pois ainda tinham interesse no comércio de especiarias, apenas mandaram algumas expedições para reconhecer e mapear o território. Como essas expedições exigiam um alto investimento, elas acabaram se limitado à investigação dos territórios e a coleta de recursos naturais. Em 1501, um grupo liderado por Gaspar de Lemos nomeou algumas regiões do território e confirmou a presença de pau-brasil nesse território. Dois anos mais tarde, o explorador Gonçalo Coelho criou feitorias no litoral que seriam utilizadas no armazenamento do pau-brasil que seria transportado para Europa. Seguindo a lógica de exploração mercantil, Portugal tinha monopólio sob a exploração de pau-brasil (Lei do Estanco). Somente uma pequena parcela de exploradores, como Fernão de Noronha (primeiro arrendatário do pau-brasil), tinha concessão da Coroa para exploração. As populações indígenas foram utilizadas como mão-de-obra na extração do pau-brasil em troca de mercadorias (ciclo econômico do pau-brasil -> estambo/trocas). Nesse primeiro momento, a parceria entre os colonizadores e indígenas era marcada por uma relação mais próxima e amigável, fortalecendo o Pacto Colonial. Com o passar do tempo outros países europeus passaram a ameaçar os domínios de Portugal na América, e por volta de 1516 Cristóvão Jacques lidera uma expedição militar (chamada de expedição guarda-costas) contra o contrabando dos franceses, marcando a preocupação dos portugueses com a presença de estrangeira na América Portuguesa. Nesse mesmo período o comércio de especiarias entra em crise, então Portugal tenta colonizar o Brasil, para tentar ganhar alguma riqueza com esse território.