Brasil na liga das nações resenha comparativa Norma Breda e Eugenio Vargas
Na obra de Norma Breda dos Santos, ela começa contextualizando a Liga das Nações e do quanto esta representava a tentativa de evitar uma nova grande guerra na Europa após os horrores da Primeira Guerra Mundial.Logo em seguida, ela comenta do quanto é praticamente unanimidade que a tentativa brasileira de participar da Liga foi um fracasso colossal da diplomacia do Brasil.Ela comenta do quanto tal lugar na Liga garantiria um reforço do status do Brasil no cenário internacional e poderia servir como chance do presidente Artur Bernardes apaziguar as críticas que vinha recebendo no Brasil.Tinha uma política externa com objetivos para sua política interna.É comentado o fato de que o Brasil era a mais importante potencia americana na Liga – enquanto membro temporário que era- já que os Estados Unidos recusava-se a fazer parte deste grupo, e o quanto o governo se utilizou desse discurso para legitimar a candidatura do Brasil ao assento permanente na Liga.Em seguida, a autora apresenta as sucessivas reeleições do Brasil como membro temporário, até quando essa reeleição parecia ameaçada, e o governo brasileiro passou a investir na campanha pelo assento permanente, tendo sido Afranio de Mello Franco o escolhido por Bernardes para chefiar a delegação brasileira, com Félix Pacheco como Ministro das Relações Exteriores.
Inicialmente, o Brasil propõe que, junto com a Espanha, fossem temporariamente membros permanentes, até que, respectivamente, Estados Unidos e Alemanha assumissem seus