ASPECTOS NUTRICIONAIS E FISIOLÓGICOS DO EMAGRECIMENTO DURANTE O TREINAMENTO DE FORÇA
DURANTE O TREINAMENTO DE FORÇA
Halley Alves Ferber
De acordo com SANTAREM (1993), para a diminuição da gordura corporal é importante ingerir menos calorias do que as utilizadas pelo organismo, a diferença será fornecida pela gordura corporal. As proteínas, os carboidratos e principalmente as gorduras devem ser consumidos em pequenas quantidades. As fontes protéicas devem conter o mínimo possível de gorduras, como é o caso das carnes magra de vaca, carne branca de aves e peixes, e das claras de ovos. As fontes de carboidratos também devem conter pouca gordura, pelo que devem ser abolidos da dieta alimentos como a soja, o amendoim, o milho, o coco e o abacate. A ingestão de proteínas e carboidratos deve ocorrer associadamente em todas as refeições, que deverão ser de cinco a sete vezes ao dia. Considerando que a quantidade das proteínas é relativamente fixa, e que as gorduras estão quase ausentes, compreende-se porque os alimentos ricos em carboidratos é que devem ter as suas quantidades variadas em função das necessidades calóricas particulares de cada pessoa. O ideal é reavaliar a quantidade de alimento a cada período de sete a quinze dias, procurando fazer com que a perda de peso seja de meio quilo a um quilo por semana. No entanto atletas principalmente de culturismo em preparação para campeonatos, que estão saindo de uma programação para hipertrofia com ênfase na sobrecarga tensional, e iniciando um período em que se vai enfatizar a sobrecarga metabólica, o peso corporal não é um bom parâmetro para controlar os carboidratos. O acúmulo progressivo de glicogênio e água dentro dos músculos produz um aumento também progressivo do peso muscular. Este fenômeno pode até mesmo supercompensar a perda de gordura, fazendo com que o peso corporal do atleta aumente, apesar de estar havendo mobilização de tecido adiposo.
Isto, no entanto, somente poderá ocorrer se houver suficiente ingestão de