Brasil Império
a) A Educação Física
A 7 de setembro de 1822 D. Pedro I proclamou a Independência do Brasil. Tínhamos necessidade de nacionalizar a nossa educação, de diminuir a espantosa quantidade de analfabetos, de melhorar as condições culturais do povo. Somente após a chegada de D. João VI, em 1808, as coisas tinham começado a melhorar no Brasil.
A administração do Príncipe Regente foi bastante benéfica a nosso país. Dentre as instituições criadas por D. João VI, figuram: as Secretarias de Estado, o Supremo Conselho Militar, a Fábrica de Pólvora da Lagoa Rodrigo Freitas, a Imprensa Régia, a Academia de Marinha, a Escola de Medicina, o Jardim Botânico, a Escola de Belas Artes, a Biblioteca Real, o Arquivo Militar, a Casa da Suplicação, a Academia de Ciências Físicas, Matemáticas e Naturais, um banco de depósito, desconto e emissão, que se transformou no Banco do Brasil, etc.
1823 foi um dos anos mais interessantes para a historia da nossa educação.
Assim, na sessão de 4 de junho de Assembleia Constituinte, o deputado pela província de Minas Gerais, Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, leu uma proposta em que se indicavam os meios de estimular os gênios brasileiros a elaborar um tratado completo de educação. Apresentando nestes termos:
“1° - Será reputado benemérito da pátria, e como tal condecorado com a Ordem Imperial do Cruzeiro ou nela adiantado, se já a tiver aquele cidadão, que ate o fim do corrente ano, apresentar a Assembleia melhor tratado de educação física, moral e intelectual para a mocidade brasileira;
2° - uma comissão composta de sete cidadãos de reconhecida literatura e patriotismo, nomeados pela Assembleia, decidirá qual dos tratados oferecidos merece preferencia;
3° - não havendo concorrência e aparecendo um só tratado ainda assim verificar-se-á o premio determinado se a comissão o julgar digno de impresso”.
Muito embora a matéria tivesse sido considerada urgente, somente a 31 de julho foi debatida. O deputado pela