Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança
Prova de Relações Internacionais do Brasil Contemporâneo
Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança
Recentemente, o atual Governo Brasileiro apresentou sua candidatura formal a membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas dado à decisão desse órgão multilateral em promover uma reforma, no prazo estabelecido de um ano, com o ingresso de novos membros no Conselho baseados no critério de “contribuição efetiva para a governança global”. Dentre outros pontos destacados, o Governo utiliza, em sua candidatura, velhos e novos argumentos da diplomacia externa brasileira que, acima de tudo, não refletem a capacidade política, econômica e militar brasileira nem tampouco a vontade e disposição da sociedade brasileira para assumir tal responsabilidade.
Os principais argumentos apresentados pelo Brasil decorrem, principalmente, da mudança do cenário global, no qual os atuais membros permanentes do Conselho de
Segurança ( Estados Unidos, China, Rússia, Inglaterra e França) não refletem o sistema de poder existente, seja pelo surgimento de novas potências econômicas e militares ou pelo mudança na cenário demográfico mundial. Em outras palavras, o atual Conselho de Segurança não representaria a comunidade mundial e, o ingresso do Brasil como membro permanente faria com que as decisões do Conselho fossem recebidas mais seriamente pelos demais países.
Assim, o Governo Brasileiro argumenta:
O Brasil é a 8º maior economia do mundo, equiparável às economias da Inglaterra e França, e com a possibilidade de ultrapassá-las para se tornar a 5º maior economia mundial até 2024. Assim, porque França e Inglaterra poderiam estar no
Conselho e o Brasil não? Porque Alemanha e Japão podem se candidatar à membro permanente e o Brasil não?
O Brasil, por ser caracterizado como uma sociedade multi-étnica , multi-religiosa e multi-cultural, além de ainda ser um país em desenvolvimento, teria maior
capacidade